1/03/2009

HABACUQUE 3:18-19

Conclusão: A mensagem consoladora (3:18-19)

Habacuque começou o livro tentando entender o que Deus faz, e o terminou sem compreender, totalmente, a justiça e a sabedoria de Deus. Mas, ele aprendeu o mais importante, a mensagem que nos sustenta no meio de angústias: Não precisamos compreender tudo que Deus faz, mas precisamos saber que é Deus que faz!

HABACUQUE 2;20---3;19

Em contraste com os falsos deuses feitos por mão humanas, "O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra" (2:20). Habacuque ouviu a segunda resposta de Deus é se sentiu "alarmado" (3:2). Ele não questionou mais. O capítulo 3 é um cântico de louvor, no qual o profeta reconhece a sabedoria, a justiça e o poder de Deus e se mostra absolutamente submisso a ele. Observe, na sua leitura do capítulo, os seguintes pontos: Œ Habacuque pede misericórdia (3:2). Ele sabe que Deus age em justiça, mas ele também conta com a piedade do Senhor.  O profeta louva a Deus, dando glória pelo poder e pela sabedoria dele. Ž Ele destaca o poder divino, reconhecendo que Deus usa sua grande força para aplicar justiça.  Habacuque vê Deus como muito maior do que o universo e, obviamente, muito superior aos inimigos humanos que ameaçam os justos.  O profeta se sente fraco, suportando a grandeza da revelação com grande dificuldade. ‘ Habacuque deposita sua plena confiança no Senhor, dizendo que continuará louvando a ele, mesmo se não sobrar nada para sua alimentação.

HABACUQUE 2;2-19

Na primeira resposta, Deus prometeu trazer um povo cruel e violento (os caldeus ou babilônios) contra Judá. Mesmo assim, ele conheceu os pecados dos caldeus e traria castigo sobre eles. Os motivos dados aqui servem de advertência para todas as nações, inclusive as modernas. Deus preparou o castigo da Babilônia por estas razões:

HABACUQUE 2;1

Depois de fazer suas perguntas, Habacuque mostrou uma atitude admirável. Ele disse: "Por-me-ei na minha torre de vigia, colocar-me-ei sobre a fortaleza e vigiarei para ver o que Deus me dirá e que resposta eu teria à minha queixa." Habacuque questionou porque ele não compreendia os planos de Deus, mas ele mostrou reverência para com o Senhor. Ele não apontou o dedo de acusação para criticar as decisões de Deus. Aqui, aprendemos uma lição valiosa. Podemos perguntar, mas o homem jamais tem direito de contrariar a sabedoria de Deus. Habacuque não entendia e, por esse motivo, perguntou. Mas, ele não demonstrou a arrogância de algumas pessoas que se acham mais sábias que o próprio Deus. Ele não julgou a decisão de Deus. Habacuque simplesmente aguardou a resposta

HABACUQUE 1;12-17

Quando ele ouviu a resposta de Deus, Habacuque ficou apavorado. Podemos entender a reação dele, pensando em nossa circunstância atual. Imagine pedindo a justiça de Deus contra os malfeitores da sua cidade e ouvindo tal resposta assustadora. Deus chamaria um povo cruel e forte para destruir a cidade! Quando Habacuque pediu justiça, ele não imaginou medidas tão drásticas. Ele questionou este plano de Deus, utilizando uma série de argumentos.

HABACUQUE 1;5-11

Deus respondeu ao pedido de Habacuque, concordando plenamente com sua queixa. O povo violento e injusto merecia o castigo, e Deus o traria logo. Ele prometeu a justiça naquela geração. Mas, o instrumento da ira divina seria o povo caldeu, ou seja, os babilônios. Deus descreveu este povo forte e cruel. Disse que os caldeus faziam suas próprias leis (não respeitando a autoridade de ninguém), destruindo seus inimigos e adorando seu próprio poder como se fosse um deus.

HABACUQUE 1.1-4

Habacuque começa seu livro com uma série de perguntas: "Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniqüidade e me fazes ver a opressão?" (1:2-3). Habacuque viu a violência de Jerusalém e a injustiça de seus líderes, e não entendeu a tolerância do Senhor. Nós, que moramos hoje em grandes capitais como São Paulo, poderíamos fazer a mesma pergunta, "porque o perverso cerca o justo, a justiça é torcida" (1:4). O profeta pediu justiça. Ele queria livramento divino para proteger os inocentes e castigar os malfeitores.