10/04/2008

(Romanos 1:1-15)

Compartilhando o Evangelho
Paulo descreve a sua relação a todos em termos do evangelho. Deus o separou para o evangelho (1) que é o poder divino para salvar os homens (16). Paulo se viu como devedor a todos, e queria compartilhar as boas novas com todas as classes de homens (14-15). Quando pensou nos irmãos romanos, ele queria anunciar o evangelho e ser edificado por eles (15,12).
Fatos Fundamentais
Para comunicar bem a rica mensagem do evangelho, foi necessário definir alguns fatos. Paulo introduz nos primeiros versículos de Romanos vários temas que serão explicados no decorrer do livro. Ciente das dúvidas e até das divisões entre cristãos da época sobre o valor do Velho Testamento, ele mostra que sua mensagem confirma, e não contradiz, as profecias antigas. O evangelho foi prometido anteriormente por Deus e fala a respeito de Jesus, o Filho de Deus.
Segundo a carne, Jesus foi descendente de Davi. Mas é também o Filho de Deus que se ressuscitou de entre os mortos, se tornando o Cristo (Messias no hebraico, aquele que veio para cumprir as profecias) e Senhor (com toda a autoridade sobre nós).
Paulo, como apóstolo, pregou por amor do nome de Jesus para mostrar aos gentios a necessidade da obediência por fé (5). Ironicamente, algumas pessoas hoje usam o livro de Romanos para defender doutrinas de salvação por fé sem nenhuma participação ativa (obras) do homem. Paulo deixa claro desde o início do livro que a fé exige a obediência.
Os santos em Roma foram chamados para pertencer a Jesus. Deus os amou, e os chamou para serem santos (6).
As Orações de Paulo
Este apóstolo falou das suas orações constantes em relação aos irmãos romanos (8-15). Agadecia a Deus pela fé desses discípulos, que se tornou conhecida em todo o mundo.
Paulo pedia que Deus permitisse sua visita a Roma (10). Este exemplo nos ensina uma lição importante sobre a oração. Paulo escreveu esta carta perto do final de sua terceira viagem, pouco antes de levar ofertas dos gentios aos irmãos necessitados em Jerusalém. Ele falou dos seus planos e da sua vontade de fazer outra viagem depois, passando por Roma e continuando até a Espanha (15:25-28). Naturalmente, ele orava a respeito desses planos. De fato, Paulo chegou a Roma aproximadamente três anos depois de enviar esta carta, mas não da maneira que ele imaginava. Ele foi preso em Jerusalém, ficou mais dois anos na prisão em Cesaréia, e chegou a Roma depois de uma viagem cheia de calamidades e perigos. Quando oramos, devemos lembrar que Deus sempre atende as orações dos fiéis, mas nem sempre da maneira que imaginamos!
Paulo também comunicou o motivo da visita que planejava: a edificação mútua (11-12). Quando ele fala de dar e receber, descreve bem a natureza da relação entre irmãos em Cristo (veja 1 Coríntios 12:14-27; Efésios 4:15-16; Hebreus 10:24-25).
Ele reafirmou o desejo que tinha durante muito tempo de fazer uma visita aos romanos, pois queria lhes anunciar o evangelho (13-15). Considerou-se devedor aos gregos e bárbaros (os não gregos, normalmente menosprezados pelas pessoas “cultas” da sociedade grega), mostrando que o mesmo evangelho serve para os “sábios” e os “ignorantes”.
A aplicação universal do evangelho é o tema que Paulo defenderá nos próximos capítulos

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