10/04/2008

A Prática do Amor (Romanos 15:1-21)

A primeira parte do capítulo 15 continua com as instruções dos capítulos anteriores, mostrando a aplicação prática nas relações entre irmãos. Da mesma maneira que Cristo agiu para agradar a outros e não a si mesmo, nós devemos colocar outros acima de nós, assim demonstrando o verdadeiro amor fraternal.
Edificar o Próximo (1-6)
Os fortes devem suportar os fracos (1). Devem mostrar compaixão, compreensão, paciência e tolerância para com os irmãos que não entendem algumas das liberdades que temos em Cristo.
Quando se trata de edificação, devemos agir para agradar e ajudar o nosso próximo, colocando os interesses dele acima dos nossos (2).
Jesus deu o perfeito exemplo quando colocou os interesses dos homens pecadores acima de seus próprios (3).
Depois de citar a profecia de Salmo 69:9 no versículo 3, Paulo acrescenta um comentário sobre o valor do Velho Testamento. As Escrituras servem para nos ensinar e nos dar consolação e esperança (4).
Embora Paulo tenha mostrado que a Lei do Velho Testamento não salva, e não governa o homem hoje em dia, ele ainda defende a importância do estudo desta parte das Escrituras. Nós não procura-mos um padrão para a igreja no Velho Testamento, mas dele aprendemos muito sobre a importância da fé e obediência do homem, e sobre o caráter de Deus, incluindo a sua fidelidade em cumprir as suas promessas.
O exemplo de Jesus deve ser aplicado na prática em nossas vidas, para que possamos levantar uma voz para o glorificar (5-6; compare João 17:20-21).
Receber os Outros (7-13)
No Espírito de Cristo, quem recebeu pecadores e os fez santos, devemos receber uns aos outros (7). Jesus veio como “ministro da circuncisão” (dos judeus) para cumprir as promessas feitas aos patriarcas (8). Mas essas promessas incluíam a salvação dos gentios, também! (9-12). As citações aqui incluem passagens como Salmo 18:49; 2 Samuel 22:50; Deuteronômio 32:43; Salmo 117:1 e Isaías 11:10.
Paulo acrescenta uma oração pedindo gozo, paz e esperança para os irmãos romanos (13).
Admoestar com Amor (14-21)
Paulo expressa sua confiança na capacidade dos irmãos para admoestar uns aos outros, dizendo que eles demonstram: (a) bondade e (b) conhecimento para isso (14).
O conhecimento não é o suficiente para admoestar alguém! Precisamos de conhecimento junto com um espírito de bondade, realmente querendo o melhor para a pessoa corrigida!
Paulo explicou o motivo de falar com ousadia. Ele não queria deixar nada impedir o trabalho de Deus entre os gentios (15-16).
Paulo se gloriou em Cristo nas coisas de Deus (17-21). Foi Cristo que trabalhou, por intermédio de Paulo, entre os gentios (18). O Espírito Santo confirmou a sua mensagem pelos milagres que Paulo realizou (19). Ele levou a palavra a lugares onde o nome de Cristo, anteriormente, foi desconhecido (20-21).

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