10/30/2008

Mateus 26

26:1-5
Jesus mostrou claramente que ele e seu Pai estavam controlando a seqüência dos eventos nos últimos dias da vida dele. Jesus até falou o dia da crucificação antes dos líderes judeus tomarem sua decisão sobre como prendê-lo.
Jesus disse que ele seria entregue no dia da Páscoa para ser crucificado.
Os líderes judeus se reuniram para decidir como matá-lo, mas acharam melhor esperar até depois da festa.
**Obs. A festa da Páscoa foi seguida por sete dias de pães asmos, por um total de oito dias de festa. Durante esses dias, Jerusalém se encheu de visitas de outros lugares.
26:6-13
Jesus estavam em Betânia (onde ele costumava ficar cada noite durante os últimos dias) na casa de Simão, o leproso, quando uma mulher o ungiu com bálsamo.
Os discípulos criticaram o ato da mulher, dizendo que o dinheiro poderia ter sido usado para ajudar os pobres. João 12:4-6 mostra que esta crítica veio de Judas, porque ele furtava dinheiro da bolsa.
**Obs.: Segundo o relato de João 12:1-8, isso tinha acontecido alguns dias antes. Mateus e Marcos incluem este relato no contexto das preparações para a crucificação, pois Jesus falou que ela o ungiu para seu sepultamento.
**Obs.: João diz que foi Maria (irmã de Marta e Lázaro) que fez isso.
26:14-16
Judas Iscariotes fez um pacto com os líderes judeus para entregar Jesus.
26:17-19
Jesus mandou os discípulos a prepararem para celebrar a Páscoa.
26:20-25
Jesus reclinou à mesa com os doze apóstolos para comer a Páscoa.
Ele falou que um deles o trairia.
Eles ficaram tristes e começaram a perguntar: "Sou eu, Senhor"?
Ele identificou Judas como o traidor.
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Leia mais:
O Propósito Eterno de Deus

Mateus 26:26-46
26:26-30
Durante a Páscoa, Jesus instituiu a Ceia do Senhor, mostrando para os apóstolos como será feito depois, no reino dele.
**Obs.: Quando estudamos sobre a Ceia, é importante ajuntar as informações contidas em vários trechos do Novo Testamento. Por exemplo, temos quatro relatos desta Ceia, nos ensinando como fazer (Mateus 26:26-29; Marcos 14:22-25; Lucas 19:19-20; 1 Coríntios 11:23-26). Textos como 1 Coríntios 11:17-34 nos ensinam sobre as atitudes certas quando tomamos a Ceia. Atos 20:7 revela o dia que devemos tomá-la.
A Ceia é uma maneira simples de lembrar da morte de Jesus. Depois de uma oração agradecendo pelo pão (que representa o corpo de Jesus), todos participam do pão. Então, há mais uma oração agradecendo pelo cálice (fruto da videira representando o sangue de Jesus) e todos bebem do cálice. Devemos observar a Ceia de acordo com este exemplo de Jesus, pois nenhum homem tem autoridade para mudar o que Jesus fez.
Depois da Ceia, Jesus e os apóstolos cantaram um hino e foram até o monte das Oliveiras.
26:31-35
Jesus falou que ele seria tomado na mesma noite, e marcou um encontro com eles depois da ressurreição.
Pedro disse que ele nunca tropeçaria por causa de Jesus.
Jesus disse que, apesar das afirmações de Pedro, que este o negaria três vezes naquela noite.
Pedro e os outros apóstolos não acreditaram que fosse possível um deles negar a Jesus.
26:36-46
No jardim de Getsêmani, Jesus pediu que os apóstolos aguardassem enquanto ele foi orar. Ele levou Pedro, Tiago e João consigo.
As orações dessa noite mostram a angústia que Jesus sentiu enquanto tomava os últimos passos na sua missão. Ele não queria morrer, mas reconheceu a importância de fazer a vontade do Pai, e não a sua própria vontade.
Enquanto Jesus orava, os apóstolos dormiram.
**Obs.: Jesus sofreu sozinho. Ele tinha chegado à hora mais difícil da sua vida, e os melhores amigos dele no mundo falharam. Não entenderam seu sofrimento. Não dividiram sua tristeza. Não confortaram o Salvador sofredor. Não apoiaram a sua decisão de se submeter a vontade do Pai. Jesus enfrentou esta batalha sozinho.
**Obs.: Quando continuamos a leitura, veremos a diferença que esta oração fez. Jesus entrou no Getsêmani se sentindo fraco, precisando de conforto e ajuda. Ele enfrentou a maior tentação de sua vida com muita oração. Os apóstolos entraram no jardim se sentindo fortes. Nunca negariam a Jesus! Enquanto ele orava, eles dormiram. Como o "fraco" se tornou forte e os "fortes" se tornaram fracos. Vamos ver no próximo trecho a maneira que todos agiram quando os soldados e judeus chegaram com Judas Iscariotes!
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Leia mais:
Você Estava Lá? Os Personagens na Sombra da Cruz (A10 - Ainda não disponível na Internet)
"Senhor, Ensina-nos a Orar"

Mateus 26:47-75
26:47-56
Como observamos no último estudo, houve uma diferença entre Jesus e os apóstolos no Getsêmani. Estes dormiram enquanto aquele orou. Saindo do jardim, Jesus estava pronto para enfrentar o inimigo e prosseguir com determinação até ao fim da sua missão. Mas os discípulos, que não foram fortalecidos na oração, fracassaram na hora de tentação.
Quando Judas chegou para o trair, Jesus não resistiu e não perdeu controle da situação. Jesus agiu de livre vontade, dentro do plano eterno de Deus (veja João 10:17-18).
Um dos apóstolos (Pedro, João 18:10) puxou a espada e cortou a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus o repreendeu, mostrando que ele não se defenderia com violência. Aqui podemos ver o grande poder de Jesus. Tendo condições de chamar 72.000 anjos, ele se submeteu com mansidão aos homens, para cumprir a vontade do Pai e para salvar os pecadores.
Jesus mostrou a covardia dos judeus, pois optaram o prender com força à noite, ao invés de o fazer abertamente quando ele estava no templo.
26:57-68
Os líderes judeus (o Sinédrio) se reuniram na casa de Caifás, o sumo sacerdote.
Pedro seguiu de longe, querendo acompanhar os procedimentos.
O propósito deste "julgamento" não era de determinar a verdade. Eles se reuniram com a intenção de condenar Jesus à morte. Só que faltava motivo; para esse fim, procuraram testemunhas falsas.
A melhor acusação que conseguiram arrumar foi que ele havia falado: "Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias". Jesus nem respondeu à acusação.
Então, o sumo sacerdote falou: "Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus".
Jesus falou "Tu o disseste", e acrescentou um comentário sobre a exaltação dele.
O sacerdote o acusou de blasfêmia, e ficou satisfeito que eles haviam encontrado motivo suficiente para matá-lo.
26:69-75
Como Jesus tinha profetizado, Pedro o negou três vezes naquela noite. Depois, ele saiu e chorou.
**Obs.: Qual a diferença entre Pedro e Judas. Este traiu e aquele negou. Os pecados são igualmente terríveis. A diferença vem depois. Pedro saiu e chorou, arrependido. Judas, como veremos no próximo estudo, saiu e fugiu da presença de Jesus.

Um comentário:

  1. Anônimo4/18/2014

    Foi a maior sexta feira da história, quando nós teríamos nossas vidas mudadas para sempre. Em meio ao sofrimento, Ele não desistiu de nós, mas nos amou até o fim.

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Deus Abençôe