10/30/2008

Mateus 19

19:1-2
Jesus deixou a Galiléia pela última vez antes da crucificação. Ele foi para o lado oriente do rio Jordão, indo para o sul. As multidões o seguiram, e ele continuou as curando.
19:3-12
Os fariseus perguntaram sobre o divórcio, e Jesus citou o mandamento original dado por Deus: Um homem se une a uma mulher. Nada de divórcio no plano original.
Os fariseus perguntaram outra vez, citando a lei de Moisés, tentando justificar o divórcio por qualquer motivo.
**Obs.: A passagem citada na pergunta deles é Deuteronômio 24:1-4. Uma examinação cuidadosa daquele texto mostra que os primeiros três versículos explicam (não autorizam) a situação (a conjução condicional "se" aparece 6 vezes nos primeiros 3 versículos). A única ordem dada é a do versículo 4: que o primeiro marido que manda embora sua esposa, não pode tomá-la de novo depois de ela se casar com outro homem. Este trecho não autorizou o divórcio, nem o segundo casamento. Simplesmente proibiu, numa circunstância bem definida, que o primeiro marido casasse de novo com a mesma mulher.
Jesus afirmou que qualquer tolerância de divórcio sob a lei de Moisés não representava a intenção original de Deus: "não foi assim desde o princípio".
No versículo 9, Jesus dá a sua palavra sobre o assunto. Da mesma forma que ele introduziu os grandes princípios do reino em Mateus 5, ele começa aqui: "Eu, porém, vos digo".
A regra básica que ele colocou é a mesma que encontramos em Lucas 16:18 e Marcos 10:11-12: Quem repudiar sua mulher e casar com outra comete adultério, e aquele que casar com a repudiada comete adultério.
Mas, Jesus acrescentou uma exceção importante que não está relatada nos outros evangelhos: "não sendo por causa de relações sexuais ilícitas". Esta exceção aplica somente à primeira parte do versículo. O sentido é este: Quem repudiar a sua mulher por qualquer outro motivo e casar com outra, comete adultério, mas quem repudiar sua mulher por causa de relações sexuais ilícitas e casar com outra, não comete adultério.
**Obs.: Em nenhuma passagem encontramos a exceção dada à pessoa repudiada. A pessoa repudiada, independente de motivo, não tem autorização para casar de novo enquanto vive o primeiro conjuge (veja Romanos 7:2-3).
Os discípulos perceberam que o ensinamento de Jesus é rígido, e acharam melhor não casar!
Jesus sugeriu que há três tipos de eunucos:
(1) de nascença (algum defeito congênito)
(2) feitos por homens (como o caso de servos de rainhas que foram castrados, veja Atos 8:27)
(3) feitos por si mesmos por causa do reino dos céus (homens que aceitam o celibato por causa da vontade de Deus. Neste contexto, alguém que continua solteiro porque Deus não permite outro casamento)
19:13-15
Mais uma vez, Jesus aceitou as crianças e as usou como exemplo para mostrar a atitude que precisamos para entrar no reino dos céus.
19:16-22
Um jovem rico perguntou para Jesus, querendo saber como obter a vida eterna.
Ele afirmou que obedecia todos os mandamentos citadas, mas Jesus ainda exigiu mais. Jesus percebeu que as riquezas dele impediam a salvação (veja Colossenses 3:5–avareza é idoltaria), e falou que ele teria que abrir mão das suas posses.
O jovem se retirou triste.
**Obs.: O que você não venderia para ser salvo? Às vezes, nosso problema é outro. Talvez riquezas não são seu problema. Qualquer coisa que valorizamos mais do que a salvação acaba sendo nosso ídolo. Abra mão de qualquer ídolo que está entre você e Jesus!
19:23-30
Jesus, de novo, surpreendeu os apóstolos com seu ensinamento radical: os ricos dificilmente entrarão no reino dos céus. Como assim? Se as pessoas mais privilegiadas neste mundo não alcançarão o céu, qual chance têm os pobres? "Isto é impossível aos homens, mas para Deus tudo é possível."
O sacrifício traz benefícios. Se deixar bens materiais e até família para servir a Jesus, ganhará uma família espiritual muito maior e a vida eterna. Vale a pena!

Um comentário:

  1. muito bom, parabéns, que DEUS continue abençoando vocês.......

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Deus Abençôe