10/04/2008

(Romanos 13:1-14)

O princípio dominante deste trecho é o amor. Paulo falou da impor-tância do amor antes de oferecer exemplos de como devemos nos portar (12:9-10) e voltará ao mesmo tema em 13:8-10. Jesus citou o amor nos dois grandes mandamentos, e Paulo o vê como a qualidade fundamental em todo o nosso serviço a Deus.
Sujeição ao Governo (1-7)
O cristão não procura a vingança (12:19-21), pois ela pertence a Deus. Mas ele emprega os governos para trazer a vingança divina contra os malfeitores.
Devemos ser submissos ao governo, pois Deus lhe deu seu poder (1; cf. Daniel 4:32; João 19:11). Resistir aos gover-nantes é desrespeitar a autoridade de Deus (2). O governo deve apoiar os que fazem bem e castigar os que fazem mal. Se fizermos o bem, não teremos motivo para temer (3-4; cf. 1 Pedro 2:13-17).
Paulo não afirmou que os governos sejam sempre bons. Ele identifica a função básica do governo e, mais ainda, a obrigação do cristão de ser submisso às autoridades. Mesmo quando escreveu esta carta, o império romano foi dominado por um dos piores líderes da história, Nero. Nessa situação, não coube aos cristãos se rebelar contra o governo. A vingança pertence a Deus!
O governo, com autorização divina, traz a espada para castigar os malfeitores. Surpreende algumas pessoas encontrar a pena de morte no contexto do amor do Novo Testamento. Lembremos:
Œ O Velho Testamento, também, ensi-nava o amor como a responsabilidade principal, e claramente incluía a pena de morte para os israelitas.
 Desde o início, Deus proibia que os homens matassem um ao outro, mas deu a pena de morte, executada pelos homens, como conseqüência do homi-cídio (Gênesis 9:6). Ele ligou a pena de morte à santidade da vida humana.
Ž A voz do sangue não vingado chega a Deus (Gênesis 4:10-11; Isaías 26:21).
 Mesmo no Novo Testamento, Paulo reconheceu o direito do governo de aplicar a pena de morte (Atos 25:11).
Deus deu autoridade ao governo. Deve-mos ser obedientes, pagando impostos e respeitando as autoridades (5-7).
Amor ao Próximo (8-10)
O dever primordial do cristão é o amor, um fato fundamental para entender as aplicações dos próximos capítulos. Por exemplo, o amor fraternal exige consideração de irmãos fracos (cap. 14).
Toda a lei de Deus se resume no amor. Adultério, homicídio, furto, cobiça, etc., são atos contra outros que ferem o princípio de amor.
Revestidos do Senhor (11-14)
A vida do cristão deve ser vivida no contexto da eternidade. Cada um de nós está se aproximando ao nosso encontro com Deus. Não devemos brincar com o pecado, nem praticar as obras das trevas que o mundo faz. Jesus usou apelos bem parecidos com estes quando avisou os judeus do castigo iminente em Lucas 17:26-33. Quem vive despreocupado com a eternidade certamente não estará preparado para o seu encontro com o Senhor.

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