10/01/2008

1 Coríntios 1:1-31

Paulo visitou Corinto, uma cidade bem importante no litoral da Grécia, pela pri-meira vez, durante sua segunda viagem missionária (Atos 18). Ele permaneceu ali durante um ano e meio e, como resultado de seu trabalho, muitos se converteram ao Senhor e uma igreja começou. Depois que ele partiu, Paulo continuou a pensar nos irmãos que tinha ensinado e a orar por eles (1 Coríntios 1:4-5). Ele recebeu várias infor-mações sobre eles através da família de Cloe (1:11), Estéfanas, Fortunato e Acaico (16:17-18) e por carta (7:1). Escreveu-lhes várias vezes, incluindo-se pelo menos uma carta antes de 1 Coríntios (5:9).
A primeira carta aos coríntios ensina, adverte e até repreende quanto a vários problemas e questões que se levantaram na igreja. Desde que o ensinamento de Paulo era o mesmo em todas as igrejas (4:17), ele endereçava a carta tanto à igreja de Deus em Corinto como àqueles que invocam o Senhor em todos os lugares (1:2). Muitos dos problemas que os coríntios enfrentaram nós também enfrentamos; por isso, um estudo cuidadoso dessa carta pode ajudar-nos.
Introdução (1:1-9): Paulo apresenta a si mesmo e aqueles a quem ele estava escre-vendo (1:1-2), saúda-os (1:3) e lhes conta sobre suas orações por eles (1:4-9). Ele chama a atenção para o próprio Senhor (note com que freqüência Paulo se refere a Deus ou a Jesus) e sobre sua volta. Vários dos temas iniciais de Paulo nos preparam para discussões mais extensas no decorrer do livro: seu apostolado (9:1-18); a coerên-cia da revelação em todos os lugares (4:17; 7:17; 11:16; 14:33-34; 16:1-2); nossa dívida com Deus por tudo o que temos (3:1-9; 4:1-13, etc.), a volta do Senhor (capítulo 15).
Problema de divisão (1:10-17): A família de Cloe disse a Paulo que a igreja estava desenvolvendo um espírito partidário, declarando fidelidade a vários pregadores famosos. Paulo ficou horrorizado. Eles estavam tentando arrancar os membros de Cristo dividindo seu corpo. Paulo insistiu que ele não foi crucificado por eles e que eles não foram batizados no nome dele. De fato, ele se alegrava por ter batizado pessoalmente poucos deles, para que assim não tivessem base para dizer que eram "de Paulo".
Problema de sabedoria humana (1:18-31): A questão da divisão tinha origem num problema mais fundamental: uma exaltação da sabedoria humana, seja a filosofia grega, ou a visão judaica do rei conquistador, que é totalmente contrária ao caminho de Deus. O evangelho apresentando um Messias crucificado parecia absurdo para eles, como se falasse de "gelo frito." Mas Deus intencionalmente escolheu redimir o homem de um modo que o mundo considera loucura, para humilhar os homens. Seu lema é: "Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor" (1:31).

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